O fim dos videogames.

Por Fernando Cordeiro.

Olá. Vou me dar o direito de postar algo nada a ver com publicidade aqui no blog PubliNanddo. Bom, pode até ter relação com marketing, porém o assunto é mesmo o videogame. Nesta segunda, dia 06/06, teve início a feira de games E3 em Los Angeles, maior evento do gênero do mundo. Lá, as fabricantes Nintendo, Sony e Microsoft anunciaram as novidades para ainda esse ano e também para o ano que vem.

Dentre as novidades, posso destacar algumas:

A Microsoft anunciou vários jogos para o sistema Kinect, que é um sensor que capta os movimentos das pessoas e pode-se jogar sem a necessidade de um controller.

A Sony, por sua vez, teve destaque com o anúncio do lançamento de uma televisor da marca PlayStation, no qual dois jogadores podem ver duas imagens diferentes ao mesmo tempo. Isso será possível porque as imagens serão geradas simultaneamente e, com o uso de óculos 3d, cada pessoa poderá ver uma imagem (em um jogo de tiro, por exemplo, cada jogador poderá ver o seu cenário).

Já a Nintendo anunciou seu novo console: o Wii U, modelo mais avançado do Wii. Sem apostar em gráficos dos jogos, a gigante japonesa preferiu inovar no jeito de jogar com um controller que tem uma tela sensível ao toque e com sensor de movimento. Não será um console portátil, mas um complemento da TV. O gamer poderá usar o controller como mira em um jogo de tiro, poderá colocar o controller no chão para visualizar uma bolinha de golf e lançá-la para o cenário da tv, etc. Enfim, uma infinidade de opções.

Mesmo com toda essa tecnologia, eu me pergunto: cadê a simplicidade que me fez feliz nos anos 90? A mágica de se jogar um videogame antigamente estava na simplicidade. Era pegar um cartucho, assoprá-lo se fosse preciso para fazer funcionar, pegar o joystick e fazer o Mario chegar até o castelo para resgatar a princesa. Ou simplesmente convidar um amigo para uma partida de International Super Star Soccer. E isso era feito facilmente, pois muitas pessoas tinham acesso à esse tipo de jogo.

Hoje em dia, com o avanço tecnológico, fica difícil em ter uma aparelhagem dessa. O custo é muito alto, e a maioria das pessoas não podem ter acesso. Os jogos custam um absurdo, chegando a custar mais de R$200 reais cada um. Por menos de R$1500 reais você não consegue mais comprar um console do momento.

Mas se você conseguisse comprar algum desses, a diversão seria garantida? Você chegaria do trabalho e, para relaxar, pularia na frente da TV para fazer o personagem pular no jogo? Ou pegaria o controller do Wii para jogar uma partida de tennis se movimentando todo? A simplicidade pode ser muito mais divertido, pois é o momento de relaxar, sentar no sofá e ganhar do amigo ou do computador. Ou mesmo online. Se alguém quiser pular, fazer um exercício físico, faça. Mas existem academias e campos e quadras esportivos de verdade para tais atividades. Infelizmente videogame deixou de ser o que era antes: simples e divertido.

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