Olá pessoal! Hoje vou comentar um assunto que me faz refletir sempre. Por quê as revistas especializadas em videogames no Brasil não conseguem fazer tanto sucesso como outros segmentos? Estou comentando esse assunto, porque hoje ontem foi anunciada que as revistas EDGE e NGamer foram extintas (as duas eram publicações da editora Europa).
Antigamente, duas publicações muito importantes no segmento também foram extintas. Ação Games e Super Game Power eram revistas que tinham muito respeito dos leitores e eram referência quando o assunto era videogame. Mas existiam muitas outras, mas o sucesso não era o mesmo e sumiam do mapa mais rapidamente (VideoGame News, Gamer, etc.).
Atualmente, contamos com publicações que podemos dizer que são as principais revistas do entretenimento eletrônico: EGW (que antes era EGM Brasil, versão verde e amarela da EGM americana, que foi extinta e por isso a mudança de nome por aqui) e a Nintendo World, que é especialista sobre os games da gigante produtora de games, criadora de Mario, Zelda e cia. Além dessas revistas, temos a Dicas e Truque PlayStation e a revista oficial do XBox.
Pouco para o mercado nacional? Se formos analisar, não é pouco. O que é pouco é a importância que o Brasileiro dá para esse tipo de assunto. Acredito que o ideal seria englobar o assunto games com outros assuntos relativos ao entretenimento. Uma revista que focasse numa mesma publicação games, cinema, desenhos, TV, e até esportes, atingiria um público muito mais amplo e o assunto "games" estaria chegando até o público alvo também.
Conheço muita gente que curte games demais! Mas não compra revistas! Eu sou um consumidor de revistas de games, tanto que coleciono a Nintendo World e a EGM/EGW desde o começo (tenho ambas desde a nº 1) e não pretendo parar de comprar. Mas acho que sou o único entre meus amigos, parentes, conhecidos que compram pra valer!
Outros que conheço apenas jogam, mas não querem gastar muito com jogos (muito até baixam da internet e jogam, sem medo de serem felizes).
E onde entra a Publicidade nessa história? É simples: Poucas empresas se interessam em anunciar em revistas do gênero, a não ser lojas especializadas em vendas de consoles e jogos. É muito difícil (pra não dizer impossível) ver, por exemplo, uma Nike anunciar numa EGW. Ou numa Nintendo World. Ou numa EDGE. Pois a Nike também foca um público com idade que joga videogames.
Por isso, acho que as editoras deveriam repensar nesse tipo de segmento. Está na hora de excluir o nixo videogame e começar a pensar no entretenimento como um todo! Tomara que alguém que trabalhe no ramo pense assim como eu e esse sonho se torne realidade! A Publicidade irá agradecer e as editoras irão faturar muito mais!
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